Originária de culturas lésbicas e transgêneras, drag kings apareceram nos palcos de boates no final dos anos 1980. O acontecimento drag king se espalhou na forma de oficinas e apresentações nos espaços públicos, universidades, boates, festas e palcos. Seus objetivos são diversos. A oficina pode ter como foco a diversão ou ser usada como uma ferramenta educativa.

A roupa não faz o rei: o drag king não é uma mulher que se veste de homem. Trata-se de uma prática regular ou de uma ferramenta para entender como a masculinidade e a feminilidade são socialmente construídas e constantemente performadas. O objetivo da oficina de drag king é explorar suas expressões de gênero, seu corpo e seus desejos.

A oficina oferece trabalhos sobre comportamentos, posturas e ocupação do espaço ditos “masculinos” e a construção de um personagem.